Chegamos ao fim da primeira temporada de The Wolf Among Us

Telltale games nos presenteando com mais uma obra prima do mundo dos jogos, chagamos ao Season Finale da avantura de Bigby Wolf

O efeito Telltale Games!

Uma produtora em alta que tem um marco na história dos games com o adventure tematizando no universo de The Walking Dead, mas o que esperar das atuais produções da empresa?

F2P realmente valem a pena?

Qual o poder dos jogos gratuítos sobre o entretenimento dos gamers? Valem a pena?

quinta-feira, 10 de julho de 2014

O porquê dos jogos não poderem ser considerados para crianças

Jogos eletrônicos surgiram já a algum tempo, em meados da década de 70 pode-se ter contato com os primórdios desse tipo de entretenimento. Sem dúvidas, os primeiros jogos em sua maioria eram voltados pra um público infanto-juvenil. Com enredos simples e nada de grande impacto para fazer com que fosse inapropriado para crianças.
Até o famoso, aclamado e glorioso Super Nintendo ainda tínhamos títulos se enquadrando nesse estilo de público. Super Mario, Mario Kart, Donkey Kong, Prince of Persia e muitos outros, eram jogos que prezavam pela diversão e não por seus enredos, e devido a simplicidade gráfica os jogos se tornavam brinquedos para as crianças da época.
Claro que tal fato não perdurou. Com a chegada do PSOne o cenário começou a mudar, a Sony claramente já havia chegado com uma proposta mais madura para os jogadores. Existem quatro títulos que para mim marcam esse "amadurecimento" da indústria, todos eles extremamente criticados em seus lançamentos justamente por trazer cenas e temáticas pesadas para o publico mais jovem. São eles:

• Mortal Kombat 


O jogo de luta dos Arcades lançado em 92 sem dúvidas foi chocante! Nenhuma mãe gostaria de ver o seu filho arrancando a coluna de uma pessoa na tela de um fliperama. Até por que o jogo era todo em Real Action! Esse foi um dos primeiros que realmente movimentou a indústria dos jogos para um enfoque mais adulto. Tanto que a censura por idade da ESRB surgiu devido ao impacto de MK sobre o público.

Phantasmagoria



Jogo de terror... Real Action... cena de estupro ... sim é isso que Phantasmagoria nos apresenta. Agora imagina apresentar tudo isso em pleno 1995? O game foi bombardeado pela critica especializada e proibido em MUITOS países. Sinceramente, o foco foi totalmente na cena do estupro que a protagonista sofre, mas a cena é apenas sugestiva, ela sugere aquilo. Nada de sexo explícito no jogo, para mim a cena em que vemos detalhadamente um assassinato utilizando um funil, uma pá de pedreiro e terra preta é bem mais impactante.

Resident Evil


Jogo de PSOne lançado após os dois outros chocantes títulos citados acima. Os primórdios da franquia RE foi inesquecível e assustador. A cena em que encontramos pela primeira vez um zumbi é marcante na vida de qualquer gamer da época. 
Nessa etapa já temos um título em 3D que arrepia a cada momento e foca TOTALMENTE em um público mais adulto. Eu lembro de não ter coragem de se quer chegar perto da TV quando alguém estivesse jogando RE.

 Silent Hill



Esse sim não há o que falar. A carga do enredo do primeiro Silent Hill perturba, e muito. Cada momento que vivemos na cidade sombria é arrepiante e se tivermos um real entendimento dos fatos apresentados talvez tenhamos certos pensamentos macabros por um tempo. Lançado em 1999 SH nos mostrou que um jogo pode e deve apresentar um enredo bem trabalhado, e nesse caso, muito sombrio. 
A partir daqui temos uma série de jogos que são totalmente voltados para o público adulto, tendo esse tipo de mercado dominado os lançamentos futuros.

Era PS2 

Com a chegada do console mais vendido de todos os tempos passamos por um amadurecimento ainda maior. E o grande marco de tal coisa é sem dúvidas o lançamento de Grand Theft Auto III. A liberdade que o jogo te oferecia era inacreditável na época e, ainda por cima, fazíamos tudo na pele de um criminoso, podendo assim, roubar, matar e até mesmo transar com prostitutas e mata-las em sequência para pegar o dinheiro de volta. O jogo marcou e abriu os olhos de muitas pessoas para o fato de que jogos não eram mais coisa para crianças. 
Outro famoso título que marca uma agressividade e apelação sexual extrema é God of War, com um toque de nudez e assassinatos com muito sangue e violência, Kratos marcou era e caiu nas graças dos jogadores. Mas como falado os jogos do Fantasma de Esparta são totalmente adulto.

Era PS3/X360

Muita gente pode afirmar que os capítulos das sagas God of War e Gears of War são marcos da violência gráfica dessa geração ou até mesmo os quatro títulos de GTA que temos disponíveis para os consoles. Sim esses jogos são violentos ao extremo, porém a franquia que dita uma nova era para jogos e amadurece mais ainda a mídia é BioShock. Aqui não temos assassinatos nem sexo como tema central, e sim um enredo forte, macabro e com inúmeros questionamentos políticos e religiosos. BioShock 1 e o Infinite deixam a todos de boca aberto com tramas muito bem elaboradas e reais questionamentos criados no subconsciente de quem joga pelos acontecimentos do jogo. 

Digo que isso é maduro pois garanto que pessoas com menos de 15 anos dificilmente irão compreender as histórias de tais jogos. Não menosprezando ninguém, mas que por se tratar de um jogo 100% adulto é necessário algumas aulas de filosofia para acompanhar o raciocínio da Irrational Games.

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Vemos que a cada ano passamos por um crescimento de pensamento e surgimento de jogos cada vez mais complexos. Pessoalmente, sou fã de jogos com enredos adultos e complexos, não tanto de jogos com extrema violência, mas se isso for um complemento para uma boa história, eu gosto. 
Espero que cada vez mais tenhamos títulos como BioShock, Red Dead Redemption, The Last of Us entre outros. Jogos que nos contam algo maduro e emocionante, causando um grande impacto a cada frame do game.

terça-feira, 8 de julho de 2014

O fim da primeira temporada do Big Bad Wolf!

Enfim, nesse dia de 08/07/2014 - dia trágico para o Brasil, 7x1 não é brincadeira - temos o lançamento do 5º e último capítulo da primeira temporada de The Wolf Among Us. Notícia boa para todos os jogadores, já que agora podemos conferir o desfecho dessa fascinante história trazida a nós pelas mãos da Telltale Games. Mas também podemos nos lamentar, pois passaremos um tempo longe de Bigby Wolf e Miss Snow White. Por enquanto nos resta apenas aguardar ansiosos por um anúncio de uma segunda temporada.
Sinceramente, eu esperava fazer essa matéria daqui a algum tempo, mas a Telltale me surpreendeu revelando a data de lançamento essa semana e já para essa terça, então me restou concluir a aventura do Bigby e vir comenta-la. 

Um enredo diferente



O game traz para o mundo dos vídeo jogos o universo da incrível série de HQ's Fábulas, onde temos uma abordagem bem mais adulta a respeito dos amados contos de fadas. A forma como é tratado o enredo, tanto na HQ quanto no jogo é ótima. Com personagens envolventes e reviravoltas incríveis, The Wolf Among Us fascina a cada Frame que corre na tela.
Tal assunto não havia ainda sido abordado em nossos amados consoles, por isso que a produção da Telltale se torna tão incrível. Diferente de The Walking Dead, aqui nós temos um mundo completamente novo e com um modo de pensamento diferente do que estamos acostumados quando vemos aventuras com nossos amados amigos zumbis (não estou menosprezando The Walking Dead de forma alguma). 
Pode-se perceber de cara que o foco do game é bem diferente do que no título anterior da Telltale, em The Wolf temos muito mais ênfase para a história em si e não temos que nos preocupar tanto com o bom relacionamento de Bigby com os personagens a sua volta, não que isso não interfira, mas não tem um impacto tão grande no desenrolar do enredo.

E agora, com a conclusão da série, realmente vale a pena?
SEM PREOCUPAÇÕES, NÃO VOU DAR SPOILERS

O desfecho da temporada é um tanto inesperado, as revelações que são feitas são muito interessantes e podem mudar completamente a linha de pensamento que o jogador desenvolve ao decorrer dos quatro episódios anteriores. E isso é - sem dúvidas - muito bom! 
Até o momento dessa matéria, joguei apenas uma vez todo o game, fazendo assim as escolhas mais pessoais e de acordo com a emoção que eu estava sentindo no momento. Mas posso dizer que existem mudanças drásticas de acordo com algumas ações, sim, algumas.

Digo que a temporada foi incrível. Mas claro que não seria perfeita... como eu citei anteriormente a relação com os personagens foi deixada de lado na aventura e eu senti extrema falta disso em diversos momentos. Algumas das minhas ações no jogo não geraram o impacto que esperava que as tais gerassem, causando algumas vezes apenas uma mudança de diálogo onde como eu agi era citado, ou algumas delas nem foram citadas. Senti como se o jogo estivesse algumas vezes me conduzindo pra uma única solução, só que podendo chegar nela de várias formas, basicamente a mesma coisa que acontece em Beyond Two Souls.
Claro que isso não irá tirar o brilho do título, como eu disse existem escolhas que impactam bastante no decorrer da série mas o foco não foi esse. As cenas de ação está anos luz a frente das apresentadas para nós em 2012 com o inesquecível Lee Everett, a dublagem, a sonoplastia também foram muito melhoradas.
Embora não tenham tanto impacto no enredo, eu achei as opções e os próprios diálogos bem melhores que em TWD, temos conversas convincentes e inéditas. Não temos mais a bizarrice que é você ficar falando com a mesma pessoa várias vezes e ela repetindo exatamente a mesma frase.
Devido a melhora na dublagem do game, as atuações dos personagens são bem mais convincentes, elas expressam muito bem o sentimento de quem fala no momento do diálogo.
O destaque é todo dado ao Big Bad Wolf que, sem dúvidas, se torna um dos meus personagens favoritos dos jogos, se não o favorito. A atuação foi ótima muito convincente e encantadora, deixando Bigby em um destaque maior do que o que já era dado a ele pelo próprio enredo.
Se vale a pena? Mas é claro que vale! A trama é interessante e te prende a cada minuto. Se você gosta de jogos que focam na história pode ir sem medo. Agora se não curtiu TWD ou não gosta mesmo de Point 'n Click... infelizmente seu rumo é outro.
Outro ponto a ser citado é que o game não possuí nada em PT-BR nem mesmo em PT-PT então para quem não tem um entendimento bom de inglês o título se tornará um saco.




sexta-feira, 4 de julho de 2014

Títulos Free to Play valem a pena?

Jogos são a grande paixão de boa parte da geração mais jovem, mas infelizmente, eles nos custam nossos suados salários e em certos momentos nos pegam uma boa parcela do mesmo. Existem saídas sim para dar uma folga para o bolso e mesmo assim se divertir com mundos virtuais, e essa solução são os Free to Play.
Pra quem não sabe Free to Play, ou para os íntimos F2P, são jogos onde não se precisa pagar nada pra começar a jogar, basta fazer o download do conteúdo e muitas vezes criar uma conta já que a maior parte dos títulos nessa situação são onlines.

Mas qual a situação atual do gênero?


Sempre tivemos grandes exemplos de jogos Free que cativam o público, as vezes ganhando até de super produções que são vendidas por preços exorbitantes, principalmente aqui no Brasil. Um título não tão atual mas que mostra a força que jogos Free podem ter no mercado é o AMADO, ADORADO e ACLAMADO Team Fortress 2! Jogo FPS desenvolvido pela gloriosa Valve que desenvolve um padrão de jogo um tanto diferente dos demais jogos de tiro conhecidos. Adicionando várias classes e cada uma com uma forma de se jogar totalmente diferente da outra. 
TF2, como é popularmente chamado, a anos figura entre os jogos mais jogados do Steam e está sempre conquistando novos jogadores. O game é totalmente free, existem alguns itens para serem comprados com dinheiro real, mas são meros luxos, nada necessário para arrancar muitas cabeças em Team Fortress 2.

Outro exemplo bem atual e que mostra o poder dos F2P é um jogo desenvolvido em Unity e disponível gratuitamente para ser jogado pelo Facebook, falo do Red Crucible 2.
Com gráficos simples e uma mecânica que lembra de longe um pouco do que é mostrado em BF, RC2 é uma ótima alternativa para jogadores que não possuem requisitos mínimos para rodarem jogos de última geração ou aqueles que apenas não estão com vontade de gastar seu rico dinheirinho em algum jogo novo. Sendo outro FPS, podemos notar a força que o gênero tem sobre jogos Free, Red Crucible 2 é um jogo divertido e muito bom de ser jogado com amigos, pois - como já dito antes - ele é rodável em praticamente qualquer computador da atualidade, basta ter o plugin do Unity3D instalado na máquina (coisa que o jogo faz automaticamente quando iniciado pela primeira vez).


Infelizmente tudo tem seu lado ruim...

Por serem Free, a fiscalização interna dos servidores se torna muito mais difícil, pois, diariamente, se tem milhares de novas contas sendo criadas. Isso facilita e muito a vinda de Hackers para atrapalhar a diversão da maioria dos jogadores. Nesse quesito podemos citar dois jogos que foram ou são muito afetados pelo uso de Cheaters principalmente em servidores brasileiros, são eles:

Combat Arms


Olha, mais um FPS! CA é um ótimo jogo, sim! Os gráficos são satisfatórios para um título gratuito e os modos de jogo são muito divertidos, possui uma comunidade sólida e fiel de jogadores que deixam o título muito atraente... porém... É muito difícil entrar em uma sala aberta que não haja alguém matando pelas paredes, voando, andando muito rápido entre outras coisas. Por isso o jogador se vê obrigado a ter um grupo fechado de amigos in-game para que assim fechem uma sala com senha e se possa jogar tranquilo. 
Outra alternativa para driblar os Hacks seria o chamado Moderador de Elite, só que para comprar tal título e poder expulsar qualquer um das salas que você cria, já exige que desembolsemos dinheiro real com o jogo, e esse não é o propósito do que está sendo falado aqui.

GunBound

Aaah GunBound! As inúmeras boas lembranças que tenho sobre esse jogo de batalhas por turnos são incríveis. O jogo teve seu auge no Brasil por 2005 ~ 2006 e cativava a todos. Funcionando com uma mecânica muito parecida com o aclamado Worms, GB tinha uma das comunidades mais fanáticas pelo game que eu já vi.
Mas infelizmente com o tempo foram aparecendo programinhas que davam certas vantagens para quem os usava. Como por exemplo, ser sempre a vez do utilizador do Hack... sinceramente quem em sã consciência achava que alguém ia ficar na sala apenas assistindo o cara jogar sozinho e matar todo mundo? Após o aparecimento desses softwares ilegais para o jogo e que a produtora não conseguia acompanhar o desenvolvimento deles para bloqueá-los, a comunidade do game foi caindo e se viu a quada de toda a popularidade do jogo.
Hoje GunBound está na sua Season 3, mas nem de longe possuí a sólida comunidade da sua primeira temporada.


Mas é claro que nem é tudo culpa dos jogadores...



Muitos jogos que se dizem Free to Play na verdade são pseudo F2P, pois é gratuito apenas para começar a jogar já que logo em seguida para progredir somos praticamente obrigados a desembolsar dinheiro na compra de itens mais potentes ou boosts para nosso personagens. São os chamados Pay to win.
Sempre que escuto esse termo me vem na hora um game na cabeça, Metin2. Um RPG de ação que mistura elementos do gênero Hack 'n Slash com RPG e cria um universo incrível. Só que após o nível 40 o jogo se torna mais difícil a cada nível, tentando obrigar a comunidade a comprar o Cash do game, que não é nada barato. Atitudes como essa atrapalham o bom desempenho que o jogo poderia ter no mercado e incentiva o uso de programas ilegais.

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Temos muitos títulos de qualidade e que são totalmente gratuitos! Então devemos entender o bom uso desse tipo de coisa e respeitar a comunidade, incentivando - de forma honesta - o bom andamento do jogo.

Outros jogos disponibilizados de forma gratuita

League of Legends
Dota 2
Dust 514
DC Universe Online
Tera Online
Gunz: The Duel 2
Spartacus
Tibia
Mu!Online
Knight Online

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O efeito Telltale Games!




Acredito que todos os gamers do mundo devam pelo menos visto algum vídeo ou matéria falando sobre The Walking Dead: The Game o Adventure da Telltale Games. Um jogo que não se pode caracterizar apenas como um "jogo" e sim como um filme interativo que consegue demonstrar as emoções do jogador. 

Mas acredite, a Telltale não se resume apenas a TWD. Embora o jogo seja o carro, e um pote de ouro para empresa, esse não é o único game e nem o primeiro produzido por eles. Anteriormente ao Adventure de sucesso foram lançados entre outros a série Jurassic Park: The Game e duas temporadas de Sam and Max, ambos sem grandes impactos na indústria, o que faz com que muitas pessoas tenham conhecido a empresa apenas pós TWD.

Eras da produtora

Por esse estrondoso sucesso da aventura com os Walkers, podemos sim dividir em dois períodos.
Telltale antes de TWD e pós TWD, a produtora cresceu muito e mostra um amadurecimento em seus enredos atuais. Com ainda duas séries de peso a serem lançadas a desenvolvedora está em um estado de graça com os jogadores. Tales from the Borderlands e Game of Thrones são as tais duas séries. Mais uma vez se pega duas grandes franquias conhecidas e se traz para o universo e toda a jogabilidade Telltale. Mas esses por enquanto são só espectativas, vamos falar da atualidade da produtora!

The Wolf Among Us

Bigby Wolf e Branca de Neve no jogo da Telltale

Não existem palavras para descrever a experiência jogando The Wolf. Um jogo investigativo que consegue mesclar uma temática que muitas vezes é vista como infantil com temas sérios e reviravoltas chocantes.
Para quem não sabe, o game é baseado em uma série de HQ's chamada Fábulas, onde se da uma nova perspectiva e joga as fábulas das histórias infantis para atualidade e mostra todo o lado macabro que se da por trás de cada conto. 
O protagonista das HQ's e consequentemente também do jogo é Bigby Wolf, nada mais, nada menos que o Lobo Mau! Que agora tenta se redimir pelo mal que causou no passado sendo o Xerife da Cidade das Fábulas. Todos os personagens são tratados de forma extremamente adultas e as mulheres na HQ possuem um toque muito forte de sensualidade, principalmente a Branca de Neve que vêem a se tornar a co-protagonista da série.
Voltando ao game; a jogabilidade utilizada é a mesma de TWD porém com sérias melhorias de resposta de comandos e alguns Quick Time Events bem influenciados por títulos da Quantic Dream como Beyond Two Souls e Heavy Rain. Agora diferente da nossa amada série com Zumbis, The Wolf não foca tanto no relacionamento entre os personagens e mais no descobrimento de pistas e percepção de mentiras. Mudanças totalmente válidas já que aqui se trata de um game de investigação e não de sobrevivência.
Graficamente o jogo é levemente superior ao título anterior da produtora, sem grandes mudanças mas está tudo um pouco mais polido, o jogo segue na linha de gráficos estilo HQ.
Como de costume em jogos de gênero Point 'n Click, o enredo é o grande forte do game. Com nítidas diferenças entre um gameplay e outro. As grandes reviravoltas da trama são incríveis e deixa o jogador preso ao console e ansioso pelo próximo episódio.
The Wolf Among Us está no aguardo do lançamento do 5º episódio, previsto para agosto de 2014.

The Walking Dead: Season Two

E chegamos a aclamada Segunda Temporada de The Walking Dead, assumindo agora o controle de Clementine. Damos continuidade a história da garotinha que encantou a todos no melhor jogo do ano de 2012, que agora se mostra mais madura e reflete todos os traumas e medos de um mundo apocalipse causam no desenvolvimento e formação da personalidade de uma inocente menina. 
A jogabilidade e gráficos agora são do mesmo estilo de The Wolf Among Us, o que dá um toque a mais de ação em algumas cenas da aventura, mas mesmo assim não é retirado em nenhum momento a tensão

extrema e drama característicos da primeira temporada. 
O enredo se forma novamente de uma certa forma inesperada, com acontecimentos totalmente imprevisíveis e a formação de um vilão concreto nessa etapa da franquia, diferente do que ocorria na primeira etapa do jogo. 
Sem dúvidas essa nova aventura de Clementine vale a pena ser jogado em cada Frame de gameplay, ainda estamos no aguardo do 4º episódio, mas até o momento a história é encantadora e o carisma dos personagens é muito grande. Nós desenvolvemos sentimentos muito definidos por cada personagem, claro que todas as atitudes deles são diretamente influenciadas pelas escolhas do jogador ao longo dos capítulos.
Lembrando apenas que se você possuir um save da Season 1 na plataforma que for jogar a segunda, TODAS as escolhas serão carregadas, logo tudo que foi feito terá um reflexo nos episódios mais novos.

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Já ouviu a Podcast da Sleopand sobre a primeira temporada de TWD? Confira no link abaixo, mas saiba na Podcast contamos a nossa experiência com o jogo, logo é uma chuva de Spoilers, então se não jogou a Season 1 e pretende jogar, não escute! Mas se não, CLIQUE AQUI!

Funções Iniciais do GML - Game Maker Language

Primeiro vídeo relatando a sintaxe e funções básicas da linguagem de programação utilizada no Game Maker. Uma linguagem muito fácil de ser aprendida e ótima para desenvolvimento de jogos de todos os estilos.


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Jogos não tão populares que todos deveriam jogar!

Temos muitos grandes jogos para todas as plataformas existentes. Grandes franquias que - muitas vezes - chamam toda a atenção para si e acabam deixando muitos jogos em sua sombra. Infelizmente, vários desses jogos deixados de lado são ótimos em diversos aspectos, alguns extremamente divertidos e outros com um enredo desenvolvido e profundo, mas que não teve o público merecido.

Lollipop Chainsaw


O game do polêmico Suda51 que traz como protagonista a bela Juliet sem dúvidas é extremamente divertido. Levando tudo na brincadeira do início ao fim, o título consegue arrancar diversas risadas do jogador. Vale muito a pena prestar atenção em cada diálogo do jogo pois cada vez mais ficamos com uma expressão do tipo "WTF!".
Com um gameplay simples no estilo Hack 'n Slash, Lollipop Chainsaw merece ter um tempo dedicado a ele, mas lembre-se, não espere nenhuma seriedade vindo de algo produzido por Suda51.
Jogo disponível para PS3 e X360.

Binary Domain


Um TPS futurístico pode parecer meio clichê a primeira vista certo? Engana-se quem deixar de jogar Binary Domain por esse motivo. O jogo é ótimo, gameplay fluído, personagens legais e um enredo de tirar o folego e de deixar boquiaberto de tantas reviravoltas incríveis. 
A interação entre os personagens é um efeito chave do jogo que deixa um game linear com um toque de não linearidade. Além de que, o game possui um sistema de comunicação via voz com os personagens de nossa party, o que deixa a jogatina muito mais interativa e o fator imersão aumenta consideravelmente.
O problema de Binary Domain, sem dúvidas, foi má divulgação por parte da SEGA. Não foi dado uma real importância a esse quesito e em vendas o jogo ficou muito abaixo do esperado. Infelizmente isso nos implica em acreditar que nunca veremos uma sequência desse game.
Jogo disponível para PC, PS3 e X360.

FlatOut


Um game de corrida totalmente inovador e insano. FlatOut lançado em 2005 recria alguns parâmetros do gênero de carros para os games. Com diversos modos para se jogar, os de maior destaque são os paralelos ao campeonato da campanha principal. São eles: Corrida de destruição de carros, lançamento do piloto a distância e em altura. Isso mesmo, um dos modos do jogo consiste em atirar o seu personagem o mais distante ou alto possível! Insano e extremamente divertido.
Jogo disponível para PC, PS2 e Xbox.

Dust: An Elysian Tail


O Action-RPG em formato de fábula da Humble Hearts é lindo! Desde a direção de arte até o enredo em que ele se desenvolve. O gameplay é muito divertido e muito frenético em batalhas. Destaque total a qualidade da animação dos personagens durante os diálogos. As ilustrações que são mostradas em tela são incríveis e hipnotizantes.
Jogo disponível para PC e X360.

Black


Um FPS de guerra, sim já vimos vários desse tipo. Mas Black com seu enredo conceitual e seu nível de dificuldade um tanto elevado possuía um diferencial além desses. Em 2006, era inacreditável um game possuir uma Engine DESTRUTÍVEL! Sim as granadas e os impactos de bala destruíam os locais onde se lutava. Os gráficos incríveis também contribuíam muito para a imersão no ambiente da guerra.

Jogo disponível para PS2 e Xbox.

E o meu favorito dessa lista

Spec Ops: The Line


O Spin-off da saga Spec Ops realmente impressiona. No lançamento o jogo não possuía grandes expectativas e por isso não teve uma grande atenção da maioria dos jogos.
Porém, o jogo apresenta um gameplay ótimo, com controles bem programados, uma dificuldade balanceada de acordo com o nível que se está jogando e um enredo INCRÍVEL! A história do game é sem dúvidas o ponto mais forte, o drama da guerra e os efeitos dela sobre a mente humana são perfeitamente retratados no título publicado pela 2K Games. Vale cada instante de gameplay.
Jogo disponível para PC, PS3 e X360.


Conhece mais algum bom jogo que não teve o reconhecimento merecido? Então poste aqui nos comentários para que possamos enriquecer mais ainda a nossa lista de games de qualidade.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Game Maker: Movimentação e ataque em quatro direções

Bom, aqui estamos com nosso primeiro vídeo tutorial de desenvolvimento de jogos!
E inicialmente temos Game Maker, um tutorial básico usando o GML de como fazer o movimento padrão de muitos jogos de RPG.
Utilizei a versão Free do Game Maker: Studio, que está disponível no Steam.
O vídeo é voltado para pessoas que tem certo conhecimento da interface do Game Maker porém não possui o conhecimento voltado para a parte de programação em cima da Linguagem GML. Tento explicar tudo que faço no vídeo e detalhar cada função usada.

Lembrando: A forma com que eu monto o código não está certa nem errada, cada pessoa tem a sua forma de pensar e os algorítimos montados por você podem ser completamente diferentes dos meus. 



Links:
Sleopand
Download do arquivo .gmx